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#8M: Mulheres precisam ocupar mais espaços de decisão

Neste 8 de março celebra-se o Dia Internacional da Mulher. Uma das pautas prioritárias dos movimentos que vão às ruas pedir por igualdade de gênero diz respeito aos espaços de decisão e de poder. Isso porque ainda há uma evidente sub-representação feminina, como diversas pesquisas apontam.

Dados do IBGE, de 2020, mostram que apenas 37,4% dos cargos de gerência no Brasil eram ocupados por mulheres, apesar de serem maioria no país  51,1%, segundo a PNAD Contínua 2021 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

Um outro estudo, chamado “Women in The Workplace 2022”, da McKinsey & Company, divulgado pela Folha de São Paulo, mostra que apenas uma em cada quatro líderes em cargos executivos eram mulheres. A comparação fica ainda mais desigual com mulheres negras, com o índice de uma para cada vinte.

Na política a situação não é muito diferente. Embora a nova legislatura traga uma bancada feminina maior, ainda há muito o que avançar. No âmbito nacional este será o período com a  maior quantidade de mulheres senadoras da história, por exemplo. Ao todo são 15 senadoras atualmente, incluindo as suplentes que foram empossadas no início da legislatura de 2023, entre as 81 vagas.

O mesmo cenário repete-se com as deputadas, tanto federais quanto estaduais. Na Câmara serão 91 deputadas, a maior bancada da história. Contudo, esse número ainda representa apenas 17,7% dos parlamentares totais. Na Assembleia Legislativa do Paraná a bancada feminina também é a maior da história. Dos 54 deputados estaduais, dez são mulheres. Embora com praticamente o dobro em relação à legislatura anterior, o número ainda é baixo comparado com homens.

“Precisamos dar cada vez mais voz e espaço para as mulheres nos ambientes de poder, de decisão, seja na esfera pública ou privada. Evidentemente estamos observando avanços, mas ainda estamos muito aquém do que precisamos. O Sindifisco e a DS Curitiba estão nesta luta pela igualdade de gênero”, aponta a diretora de comunicações da DS Curitiba, Betina Krieger. 

Evento DS  - Neste sentindo, segundo Betina Krieger, a DS Curitiba realizará no próximo dia 31 de março um evento voltado para as mulheres. A atividade acontecerá a partir adas 15h30 no Itália Grill, no Shopping Itália, no Centro de Curitiba. A programação inclui um sarau da tarde com a palestrante Adriane Werner e recitação de poesias com a filiada Sara Regina Silvestre Albuquerque.

Entre os principais pontos que serão abordados durante o evento estão o machismo estrutural, o etarismo, a gordofobia, entre outros. “É uma forma de promovermos a aproximação entre as colegas da DS Curitiba de uma forma produtiva, discutindo os problemas enfrentados no dia a dia pelas mulheres e como podemos combatê-los, seja de forma conjunta ou enfrentando individualmente em nossas vidas”, completa Betina.

Programação Sindifisco Nacional  – O Sindifisco Nacional está promovendo uma série de debates sobre o 8 de março e a valorização das mulheres. Nesta quarta-feira (8) o evento reúne Auditoras-Fiscais para tratar, justamente, da participação das mulheres em cargos e espaços de poder. No dia 9 será a vez do debate “Sindifisco Nacional AuditorAs-Fiscais”. Representantes de comissões de mulheres de diversos órgãos federais darão seus testemunhos como inspiração para a mobilização das Auditoras-Fiscais.

O primeiro evento da série foi realizado na terça-feira (7) com o tema “Auditoras-Fiscais e assédios: as violências no ambiente de trabalho”. Todos os eventos são transmitidos e podem ser visualizados, mesmo após o término, no YouTube do Sindifisco Nacional clicando aqui.

A história do 8 de Março - Existem muitas versões para a origem do 8 de março – Dia Internacional das Mulheres. Desde a história das tecelãs que morreram carbonizadas, vítimas de um incêndio intencional no dia 8 de março de 1957, em Nova York, como retaliação patronal à uma série de greves que ocorreram naquela época, passando pelas conferências internacionais de mulheres que propuseram que todos os países organizassem um dia especial das mulheres, todas as hipóteses remetem à história da luta das mulheres pelos direitos mais fundamentais, tais como o voto feminino, participação na política, trabalho decente, igualdade de gênero, entre outros.

Apesar dos avanços obtidos nas últimas décadas, ainda há muito que se conquistar para que a sociedade seja de fato igualitária.

 

Fonte: DS Curitiba

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