Representantes da direção da Delegacia Sindical de Curitiba do Sindifisco Nacional participaram, nesta segunda-feira (9), de um debate em defesa da PEC 6/2024. A Proposta de Emenda à Constituição trata do fim da contribuição previdenciária de servidores aposentados e pensionistas. O texto atualiza os fundamentos da PEC 555/2006 e é uma das principais lutas, tanto do Sindifisco Nacional, quanto da DS Curitiba.

O vice-presidente da DS Curitiba, Mário Mendes de Barros, o secretário-geral Paulo D'Ávila e a auditora-fiscal Maria Elisabeth Kalil participaram do evento promovido pela Pública, Central do Servidor e pelo Movimento Nacional dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas (MOSAP), que contou com o apoio da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar).

“O momento parece propício para divulgar a importância desta PEC. Tanto para os aposentados que estão acumulando perdas salariais, quanto para os futuros aposentados que são os ativos atuais. Muitos, inclusive, já estão próximos da aposentadoria. Mas para a sociedade em si também, uma vez que o aposentado com melhor poder econômico pode gerar renda para a sociedade”, relata Elisabeth.

Ainda de acordo com ela, é possível incorporar a PEC 6 à PEC 555. Mas para isso será preciso muita mobilização das entidades e participação das categorias envolvidas. “O interesse de várias entidades representantes de categorias afetadas pelas reformas que criaram essa aberração presentes ao evento sinaliza que temos grande chance de apensar essa PEC 6 à PEC 555, antes que esta seja extinta, no início de 2025. Mas isso só será possível se os sindicatos estiverem mobilizados e as categorias participarem dando suporte aos movimentos, nos contatos com parlamentares, porque precisamos sair desta letargia”, destacou Elisabeth.

A defesa dos colegas auditores-fiscais aposentados e pensionistas tem sido uma bandeira efetiva das atuais gestões local e nacional do Sindifisco. “É imprescindível olhar para esses e essas colegas e estar ao seu lado na luta. É mais que solidariedade, trata-se de uma questão de justiça histórica e também de projetar o futuro, uma vez que os auditores e auditoras da ativa de hoje serão os aposentados de amanhã”, completa o vice-presidente da DS Curitiba, Mário Mendes de Barros.

Fonte: DS Curitiba