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Auditores-Fiscais de Curitiba e de todo o Brasil auxiliam vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

As vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul já começam a receber as doações de Auditores-Fiscais de todo o Brasil. Em Curitiba, a Delegacia Sindical do Sindifisco Nacional, destinou o valor de R$ 100 mil de sua reserva patrimonial para os atingidos. A destinação foi aprovada em assembleia realizada com colegas que fazem parte da base da capital paranaense. A destinação ocorre a partir dos critérios da comissão formada no plano nacional.

“Não podemos deixar de sentir uma profunda tristeza por tudo que aconteceu com nossos irmãos e irmãs do Rio Grande do Sul. Contudo, precisamos reforçar a satisfação em pertencer a uma categoria solidária e que sim, efetivamente, faz a diferença na vida das pessoas. Tanto na sua atividade profissional, quanto nas ações de ajuda ao próximo”, afirma Betina Krieger, diretora de comunicações da DS Curitiba do Sindifisco.

Segundo dados da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, divulgados no último dia 14, 2,3 milhões de pessoas foram afetadas em 478 municípios, com mais de 400 mil desabrigados e 176 mortes confirmadas. Este cenário de grande tragédia motivou uma onda de solidariedade. Além dos R$ 100 mil doados exclusivamente pela DS Curitiba, os auditores-fiscais aprovaram em assembleia nacional a destinação de R$ 1 milhão. O recurso é proveniente da reserva patrimonial do Sindifisco Nacional.

Um balanço publicado no site do Sindifisco Nacional fica demonstrado que cerca de 80% do valor aprovado em Assembleia já foi encaminhado para doação às vítimas das enchentes.  O gerenciamento dos recursos acontece por meio de uma comissão criada com esse intuito. Dão Real Pereira dos Santos (Relações Internacionais e Intersindicais), Nory Celeste Sais de Ferreira (Defesa Profissional) e Wilson Luiz Müller (diretor-adjunto de Assuntos de Aposentadoria e Pensões), além de representantes das Delegacias Sindicais de Porto Alegre e Pelotas, compõem o colegiado responsável pelo acompanhamento da destinação dos valores, identificação de prioridades, fundamentar as escolhas e prestar conta dos valores doados.  

Conforme explicou Dão Real ao site do Sindifisco Nacional, o primeiro critério adotado pela comissão foi priorizar localidades com o maior número de desabrigados e que estariam necessitando de doações emergenciais, como alimentos, vestuário, medicamentos e itens de higiene pessoal. Foram identificadas, inicialmente, 20 entidades, que foram contatadas pela comissão. O próximo passo foi entrar em contato com o então recém-criado Ministério de Apoio à Reconstrução do RS, que estruturou uma assessoria especial para se articular às organizações da sociedade civil com o objetivo de racionalizar a distribuição dos recursos de acordo com as necessidades de cada entidade.  

“Essa rede de distribuição, vinculada ao Ministério Extraordinário, mas coordenada pelas organizações, recebe os recursos e faz o repasse para os setores de aquisição de produtos, em função das demandas das organizações do Rio Grande Sul, que incluem, por exemplo, mais de 400 cozinhas solidárias”, explicou Dão Real. Para esta organização, que possui capilaridade para atender entidades de todo o RS, foram destinados R$ 400 mil.  

Já as DS´s de Pelotas e Porto Alegre receberam uma parcela de 50 mil cada, destinada a apoiar as ações de socorro e atendimento realizadas pelos próprios filiados, voluntariamente, nos abrigos. Entidades como Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, Camp Escola do Bem Viver e Instituto de Direitos Humanos (IDhES) também receberam recursos.

Outro aporte foi para entidades que tiveram instalações atingidas. Este é o caso do Instituto Pão dos Pobres, organização religiosa centenária de Porto Alegre que atende crianças em situação de vulnerabilidade; da Casa Mirabal, que acolhe mulheres em situação de violência; um abrigo para crianças e adolescentes em São Leopoldo e uma associação de moradores do bairro Sarandí, um dos mais afetados pelas enchentes em Porto Alegre. 

“Reiteramos nosso agradecimento aos colegas que participaram desta construção que, vocês não tenham dúvida, está fazendo toda a diferença na vida de milhares de pessoas. O nosso papel de cidadania está sendo exercido com sucesso”, finalizou Betina.

Os interessados em contribuir de forma individual também têm mecanismos para exercer sua solidariedade e cidadania. É possível fazer doações pessoalmente, em Curitiba, ou ainda para instituições. O site Plural publicou uma lista levantada pelo jornal RelevO, voltado para literatura, mas que reuniu fontes confiáveis para doações que você pode conferir clicando aqui.

 

Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini / Fotos Públicas

Fonte: DS Curitiba com informações do Sindifisco Nacional

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