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Mesmo com aumento de casos de Covid, Curitiba prorroga medidas menos restritivas por sete dias

Foto: José Fernando Ogura/AEN
 
Novo decreto da bandeira amarela foi publicado nesta quinta-feira (27) e vale até 3 de fevereiro. Confira como ficam as principais atividades.
 
A Prefeitura de Curitiba prorrogou nesta quinta-feira (27) a bandeira amarela, com medidas menos restritivas em relação à pandemia do novo coronavírus.
 
A decisão foi tomada pelo Comitê de Técnica e Ética Médica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Após análise dos indicadores, a pontuação da bandeira ficou em 1,91. Na semana anterior, a nota estava em 1,53.
 
Com a prorrogação das medidas, permanece valendo a regra de limitação de público, em que a ocupação não deve ultrapassar 70% da capacidade prevista no Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros (CLCB).
 
Todos os estabelecimentos devem cumprir o Protocolo de Responsabilidade Sanitária e Social de Curitiba e as orientações, protocolos e normas da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e das demais secretarias e entidades em relação à prevenção à Covid.
 
Também permanece a recomendação de priorização do trabalho remoto ou virtual como medida para reduzir o risco de contaminação por Covid-19 ou Influenza (H3N2) no ambiente profissional.
 
Casos mais leves
A prefeitura informou que embora a capital viva um cenário de recorde diário de novos casos de Covid e tenha atingido o maior índice de positividade desde o início da pandemia, 45,9%, a alta cobertura vacinal e o perfil da variante ômicron têm feito com que os casos sejam menos agressivos.
 
Um levantamento feito pelo centro de epidemiologia da SMS mostrou uma redução de 97,3% da letalidade da Covid, com o avanço da vacinação.
 
Antes da vacinação, a letalidade média da doença na população geral era de 2,2%. Entre dezembro e janeiro, está em 0,06%.
 
"Estamos vivendo uma nova pandemia, ela tem um perfil diferente dos outros anos, ela está mais transmissível, mas menos grave e menos letal", explica o diretor da epidemiologia, Alcides Oliveira.
O novo perfil da doença tem permitido que a capacidade de resposta dos serviços de saúde - grupo de indicadores de maior peso na bandeira - siga em estabilidade.
 
"A melhor intervenção nesse contexto dessa nova pandemia é quebrar a cadeia de transmissão por meio do isolamento das pessoas sintomáticas. Essa é a ação que pode nos permitir não necessitar de medidas restritivas na cidade", diz Oliveira.
 
Maior vulnerabilidade
De acordo com a prefeitura, os internamentos de maior gravidade têm se concentrado em pessoas mais vulneráveis, público de maior idade, principalmente acima de 80 anos.
 
Nessa faixa etária, dos que testam positivo, atualmente 12% tem necessitado internamento, antes da vacinação o número era cinco vezes maior, 60% internavam.
 
Já quando é considerada a taxa de internamento dos casos positivos de todas as faixas etárias, a taxa de internamento atual é de 0,7%, no período antes da vacina era de 8%.
 
Ainda conforme a prefeitura, a análise do perfil dos óbitos demonstrou que dentre o total de óbitos por Covid de pessoas abaixo de 60 anos ocorridos a partir de março 2021, período em que a vacinação já estava em andamento, até o momento, 98,6% foi de pessoas não imunizadas, aquelas que não haviam completado o ciclo vacinal.
 
Veja como ficam as principais atividades
 
Atividade suspensa:
 
Consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas, salvo em feiras livres e de artesanato.
 
Atividades respeitando até 70% da capacidade de público prevista no CLCB:
 
  • Atividades comerciais de rua não essenciais, galerias, centros comerciais e shopping centers;
  • Atividades de prestação de serviços não essenciais, tais como escritórios em geral, salões de beleza, barbearias, atividades de estética, saunas, serviços de banho, tosa e estética de animais, floriculturas e imobiliárias;
  • Academias de ginástica e demais espaços para práticas esportivas individuais e coletivas;
  • Restaurantes, lanchonetes, panificadoras, padarias, confeitarias e bares;
  • Lojas de conveniência em postos de combustíveis;
  • Comércio varejista de hortifrutigranjeiros, quitandas, mercearias, sacolões, distribuidoras de bebidas, peixarias, açougues, e comércio de produtos e alimentos para animais;
  • Mercados, supermercados, hipermercados e lojas de material de construção;
  • Parques infantis e temáticos;
  • Cinemas, museus, circos e teatros para apresentação musical ou teatral;
  • Casas de festas e de recepções, incluídas aquelas com serviços de buffet, salões de festas em clubes sociais e condomínios e estabelecimentos destinados ao entretenimento, tais como casas de shows, casas noturnas e atividades correlatas;
  • Eventos corporativos, de interesse profissional, técnico e/ou científico, como jornadas, seminários, simpósios, workshops, cursos, convenções, fóruns e rodadas de negócios;
  • Mostras comerciais, feirões e feiras de varejo;
  • Serviços de call center e telemarketing;
  • Igrejas e templos;
  • Eventos esportivos profissionais com público externo e de apresentação teatral ou musical em espaços abertos.

Fonte: G1

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