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Arrecadação em abril tem alta real de 45% e soma R$ 156 bilhões, recorde para o mês

Números foram divulgados nesta quinta-feira (20) pela Secretaria da Receita Federal. No acumulado do ano até abril, governo arrecadou R$ 602 bilhões, alta de 13,62%
 
A arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais atingiu R$ 156,822 bilhões em abril, informou a Secretaria Receita Federal nesta quinta-feira (20).
 
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação foi de R$ 107,992 bilhões (valor corrigidos pela inflação), houve aumento real de 45,22%.
 
O valor arrecadado em abril é recorde para o mês. A série histórica da Receita Federal tem início em 1995.
 
Entretanto, a diferença em relação ao resultado de abril de 2020 tem relação com a queda da arrecadação naquele mês do ano passado, quando a economia foi fortemente impactada pela pandemia.
 
Fonte: G1
Em abril deste ano, a arrecadação federal já sofreu os efeitos da segunda onda da Covid-19 no Brasil, que começou a ser sentida novamente, com mais intensidade, em março deste ano.
 
  • Em abril, segundo a Receita, a arrecadação da Cofins e do PIS/Pasep teve alta real de 103,94% contra o mesmo mês do ano passado, para R$ 28,189 bilhões, por conta da base baixa de comparação (em abril do ano passado o recolhimento foi postergado devido à pandemia), e dos acréscimos reais de 10,1% do volume de vendas e de 4,50% no volume de serviços;
  • O IRPJ e a CSLL das empresas somaram R$ 35,3 bilhões em abril deste ano, com alta real de 42,6%. "Houve também recolhimentos atípicos de, aproximadamente, R$ 1,5 bilhão, por algumas empresas de diversos setores econômicos", acrescentou a Receita;
  • A receita previdenciária somou R$ 35,289 bilhões em abril, com aumento real de 41,97% contra o mesmo mês de 2020, resultado explicado, segundo o Fisco, pelo fato de que em abril de 2020 houve atraso no prazo para pagamento do Simples Nacional e da Contribuição Previdenciária Patronal, em função da pandemia;
  • A arrecadação total subiu em abril apesar da alta das compensações tributárias lançadas pelas empresas, que somaram R$ 18,537 bilhões no mês passado, em comparação com R$ 11,376 bilhões no mesmo período de 2020.

Fonte: G1

Parcial do ano
 
Nos quatro primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, a arrecadação federal somou R$ 602,722 bilhões. O valor representa uma alta real (descontada a inflação) de 13,62% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 535,600 bilhões em valores corrigidos pela inflação) e novo recorde para o período.
 
Segundo a Receita Federal, a alta da arrecadação neste ano pode ser explicada, principalmente, pelos fatores não recorrentes, como recolhimentos extraordinários de 12 bilhões do IRPJ/CSLL contra R$ 2,8 bilhões no mesmo período do ano anterior.
 
O aumento da arrecadação também aconteceu apesar das compensações feitas pelas empresas em seu pagamento de tributos terem avançado 40,37% nos quatro primeiros meses deste ano, para R$ 67,592 bilhões, contra R$ 48,152 bilhões no mesmo período do ano passado.
 
Atividade econômica e vacinação
 
O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou que o recorde de arrecadação em abril, e no acumulado do ano, é fruto da retomada da atividade econômica, apesar da segunda onda da pandemia do coronavírus que, em sua visão, fustiga o país com “enorme ferocidade”.
 
“Agora os brasileiros estão lutando para manter os sinais vitais da economia. Mais do que isso, a economia já se reativando, estamos acelerando com as vacinas. O Brasil está indo agora em poucos meses para a produção local de vacinas, completa no Brasil, e estamos aumentando as importações de todos os tipos de vacinas”, declarou.
 
Segundo ele, o processo de vacinação será acelerado para permitir um retorno seguro ao trabalho, ao mesmo tempo em que reformas estruturais são discutidas no Legislativo.
 
“Temos o compromisso com o futuro dos nossos filhos e netos, com as futuras gerações. Estamos fazendo as reformas para que nós paguemos por nossas guerras. Nossa geração está enfrentando essa guerra com coragem, resiliência, e com responsabilidade fiscal, ao invés de simplesmente empurrar a conta para nossos filhos e netos”, concluiu.
 

Fonte: G1

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