Notícias

Imagem

O que pôr à mesa e o que evitar para a saúde da flora intestinal

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, as doenças inflamatórias intestinais atingem mais de 5 milhões de pessoas no mundo
 
Dentre as campanhas que são realizadas neste mês está o “Maio Roxo”, que visa conscientizar e alertar a sociedade para importância de diagnóstico precoce e tratamento de doenças da flora intestinal. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, as doenças inflamatórias intestinais atingem mais de 5 milhões de pessoas no mundo.
 
A causa é multifatorial e inclui fatores genéticos e ambientais, como estilo de vida, padrão alimentar caracterizado pelo alto consumo de proteínas e gorduras saturadas e baixa ingestão de vegetais, frutas e fibras.
 
De acordo com a nutricionista e consultora da Jasmine Alimentos, Adriana Zanardo, o intestino é conhecido como o “segundo cérebro” do corpo. Ela explica que no órgão existem bacterias que são influenciadas pelo padrão alimentar.
 
“Dependendo do que consumimos no dia a dia, vamos estimular o crescimento e a proliferação de bacterias patogênicas, ou seja, as que podem fazer mal para nossa saúde; ou o crescimento e proliferação de bacterias benéficas para nossa saúde”, ressalta.
 
Conforme a especialista, a alimentação saudável, tanto do ponto de vista qualitativo quanto do ponto de vista quantitativo, auxilia na prevenção e no tratamento das doenças inflamatórias do intestino, como Colite Ulcerativa e Doença de Crohn.
 
“É importante priorizar o que chamamos de ‘comida de verdade’. A base da nossa alimentação deve conter verduras, como folhas em geral, alface, rúcula, agrião, legumes como, por exemplo, abobrinha, brócolis e couve-flor e frutas. As oleaginosas como, por exemplo, castanhas-do-pará, castanha de caju e amêndoa também são muito importantes. As sementes de abóbora, de gergelim, de linhaça e os grãos e cereais integrais como arroz integral, quinoa, aveia são indispensáveis. As leguminosas, ou seja, feijão, lentilha e ervilha e as fontes de proteínas com quantidades menores de gorduras saturadas, como peixes e ovos complementam o que chamamos de comida de verdade”, cita.
 
A nutricionista reforça que os hábitos saudáveis contribuem para manutenção da saúde intestinal.
 
“Essa base de alimentação possui nutrientes e compostos bioativos que atuam na inativação de vias pró-inflamatórias, assim como na redução de substâncias relacionadas à inflamação. Então, tem o melhor controle da dor, da cicatrização e da reparação da parede do órgão”, afirmou.

Fonte: Banda B

Categorias:

Comente esta notícia

código captcha
Desenvolvido por Agência Confraria

A Delegacia Sindical de Curitiba do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional) utiliza alguns cookies de terceiros e está em conformidade com a LGPD (Lei nº 13.709/2018).

Saiba mais sobre o tratamento de dados feito pela DS Curitiba CLICANDO AQUI. Nessa página, você tem acesso às atualizações sobre proteção de dados no âmbito da DS Curitiba, bem como às íntegras de nossa Política de Privacidade e de nossa Política de Cookies.