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Mude 1 Hábito: como anda a sua autoestima?

Aprender a conviver consigo mesmo de forma harmoniosa também faz parte de uma vida mais saudável. Veja alguns sinais para saber se sua autoestima está baixa
 
Qualidade de vida é um conceito amplo, que engloba não só corpo, mas também a mente. Afinal, saúde mental é tão importante quanto saúde física.
 
Entretanto, atualmente, o modelo de sociedade em que vivemos, movido pela aparência e com padrões definidos por redes sociais e cada vez mais mecanismos de aprovação e desaprovação, como likes e curtidas, tem causado dificuldades neste aspecto, principalmente quando o assunto é autoestima.
 
Segundo a psicóloga clínica e hospitalar Jenima Prestes Antunes Vilches, a falta de autoestima pode levar não só a problemas físicos e emocionais, como também ser fruto de problemas emocionais.
 
As duas coisas podem estar envolvidas nesse processo de construção da percepção e de uma relação consigo mesmo. Porém, lidar com esta situação pode ser bem mais difícil do que parece.
 
– É muito importante olhar esta questão sem utilizar o senso comum. O que vemos normalmente é o entendimento de que, para resolver problemas com a autoestima, basta apenas que a pessoa que tem uma visão e vínculo negativo e destrutivo consigo mesma vire uma chave emocional, que permitirá que ela se “goste” ou comece a “se amar” - explica Jenima.
 
Para a psicóloga, esta visão nutre doenças emocionais não percebidas e causa adoecimento, e é preciso estar atento a elas. Por serem constantemente disseminadas, elas transmitem a ideia de que basta ter força de vontade para mudar e que há um passo a passo a ser seguido, como um manual de instruções para mudar algo bastante complexo.
 
– Além de não ajudar, este tipo de senso comum pode causar ainda mais sensação de desvalia, já que o indivíduo sente que não alcança aquilo que parece tão fácil. São visões pouco especializadas e superficiais do que pode envolver este tipo de sofrimento das pessoas – comenta a psicológa.
 
Para saber se sua autoestima está baixa, fique atento a alguns sinais:
 
  • Sentimentos e pensamentos rígidos sobre si mesmo, não permitindo que haja valorização daquilo que é realizado ou conquistado.
  • Não se permitir vivenciar ou tentar situações ou experiências pela visão que não mereceria ou ainda que não teria sucesso, muitas vezes comparando-se a outras pessoas.
  • Sentimentos e pensamentos autodepreciativos.
  • Descontentamento permanente com aparência, elementos da vida e contexto pessoal.
  • Submissão a relações abusivas de toda ordem por compreensão que não há merecimento em relações melhores.
  • Se você se identificou com este quadro, a orientação da psicóloga é buscar compreender que formos forjados com imperfeição, conforme nossa condição humana, e diante disso buscar transformações e mudanças, com aceitação e respeito.
  • Quando ficar muito difícil e os prejuízos emocionais e na vida surgirem, é hora de buscar ajuda profissional especializada. O tratamento psicológico pode ser uma via de reformulação de muitos conteúdos e de cuidado ao sofrimento psíquico. Esse profissional poderá dimensionar se suporte médico será necessário.
– Não ter problemas com a autoestima pode permitir olhar para si com acolhimento, sem um olhar depreciativo ou rígido. Pode permitir lidar com as imperfeições que todos temos como humanos, sabendo que isso se aplica mesmo àqueles que são alvo de nossas projeções do ideal. Pode permitir que a convivência com a gente mesmo seja saudável, que a construção das nossas relações também seja mais saudável e, por fim, que a busca de realização de planos e crescimento possa fluir com mais facilidade – conclui Jenima.

Fonte: Mude 1 Hábito

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