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Governo reduz previsão do déficit primário para R$ 187 bi para 2021

Ministério da Economia prevê desbloqueio de até R$ 4,8 bilhões; JEO vai analisar quais ministérios serão contemplados
 
Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas que será publicado nesta sexta-feira (21/05) aponta para uma redução na projeção do déficit primário do governo federal este ano. Os novos dados do Tesouro agora preveem um déficit primário de R$ 187,7 bilhões em comparação aos R$ 286 bilhões que eram previstos em abril.
 
Antes, o governo previa arrecadar R$ 1,6 trilhão este ano. Agora, a projeção fala em R$ 1,75 trilhão. De acordo com o Ministério da Economia, isso é uma consequência da melhoria das perspectivas de arrecadação, “impulsionada pela retomada do crescimento”.
 
“A receita veio muito acima do esperado”, afirmou o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal.
 
O governo também prevê uma redução de até R$ 4,8 bilhões no bloqueio previsto aos gastos discricionários quando o Executivo sancionou o orçamento deste ano – o bloqueio necessário anteriormente era de R$ 9,3 bilhões.
 
Os ministérios que serão contemplados com os recursos desbloqueados ainda serão definidos pela Junta de Execução Orçamentária (JEO). A definição deve ocorrer até o final deste mês ou no início de junho.
 
A equipe econômica também prevê uma alta em relação aos recursos abertos por meio de créditos extraordinários: em abril, era previsto um gasto total de R$ 87 bilhões. Agora, a conta está em R$ 99 bilhões para 2021 – foram adicionados à conta gastos com o BEm, compra de vacinas e outras ações relacionadas ao Ministério da Saúde.
 
Desse montante, R$ 68 billhões estão fora do cálculo para fins de cumprimento da meta de resultado primário do governo federal – estipulada em R$ 247 bilhões este ano.
 
As novas previsões do governo consideram os vetos do presidente Jair Bolsonaro ao Orçamento 2021 que foi aprovado pelo Congresso Nacional. Os parlamentares ainda vão analisar os vetos do Executivo – caso derrubados, o cenário das contas públicas será outro.

Imagem: Pixabay
 

Fonte: Jota

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