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PGR intima advogadas de Flávio Bolsonaro para depoimento no caso Abin

Investigação apura envolvimento do governo na defesa do senador no caso Queiroz
 
A PGR intimou as advogadas de Flávio Bolsonaro, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach, para depor na investigação preliminar que apura o envolvimento do governo e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na defesa do senador no caso Queiroz.
 
Segundo fontes da PGR, o gabinete de Augusto Aras propôs ouvi-las no dia 13 de abril.
 
Procurada, Luciana Pires confirmou que elas foram notificadas. A investigação ocorre no âmbito de uma notícia de fato apresentada pela deputada Natália Bonavides, do PT do Rio Grande do Norte.
 
A ministra Cármen Lúcia, do STF, também mandou Aras investigar.
 
Em outubro, a coluna mostrou que a defesa de Flávio Bolsonaro levou a Jair Bolsonaro, em 25 de agosto, uma denúncia de que uma suposta organização criminosa instalada na Receita Federal teria pesquisado ilegalmente o perfil tributário do filho mais velho do presidente, para municiar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) na produção do relatório que geraria o caso Queiroz.

Se comprovada, a denúncia anularia o caso Queiroz.

Além de Jair Bolsonaro, participaram da reunião Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, e Alexandre Ramagem, diretor da Agência Brasileira de Inteligência.

Desde então, GSI, Abin, Receita Federal e Serpro foram mobilizados para encontrar uma prova que sustente a suspeita.

Em dezembro, a coluna informou que a Abin enviou relatórios a Flávio Bolsonaro, orientando como seus advogados deveriam proceder para obter provas para anular o caso Queiroz.

A advogada Luciana Pires confirmou em entrevista à coluna que os documentos foram produzidos pela Abin.

Augusto Heleno e Alexandre Ramagem negam que tenham produzido os documentos.
 
Flávio Bolsonaro nunca se pronunciou sobre o fato e, perguntado sobre quem estaria falando a verdade, sempre se esquivou de responder.


 

Fonte: Revista Época

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