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O que fazer ou não em caso de queimaduras e feridas na pele

Algumas atitudes podem piorar as lesões e dificultar a cicatrização
 
Sabia que a pele é o maior órgão do corpo humano? Isso mesmo, ela é considerada um órgão e é um dos mais importantes do corpo humano, tendo diversas funções importantes para o organismo, sendo a principal nos proteger de agressões externas (agentes físicos, químicos e biológicos, como fungos e bactérias).
 
Outras funções são impedir a perda excessiva de líquidos, manutenção da temperatura corporal, síntese de vitamina D e percepção dos estímulos sensoriais (como toque, dor, calor, etc).
 
Essa proteção vem da organização e estrutura da pele, em especial das duas primeiras camadas, a epiderme (a mais externa) e a derme.

As células e diferentes moléculas biológicas presentes nessas camadas têm diferentes funções nesse papel protetor da pele, como a sustentação fornecida pelo colágeno e a produção de queratina (molécula que dá maior resistência à camada mais externa de células da epiderme) e melanina (molécula de pigmento que dá cor à pele e a protege dos danos causados pela exposição solar), por exemplo.

Apesar de tal complexidade e tamanha importância, a pele é um tecido bastante sensível e pode ser facilmente acometida por lesões. A composição e resistência da pele variam conforme nosso envelhecimento, sendo mais delicada e com diferentes particularidades em recém-nascidos, crianças e idosos, por exemplo.
 
As lesões - ou feridas - são, justamente, danos de diferentes tipos e origens, como doenças e acidentes, que danificam a integridade da pele e outros tecidos. Quando isso acontece, as células no local da lesão morrem e diferentes substâncias são liberadas no local, promovendo uma série de reações químicas e biológicas e também resultando na liberação de restos de células e fragmentos de proteínas que juntos são chamados de tecido desvitalizado.

A queimadura, por exemplo, é um tipo de lesão cutânea que surge quando a pele é exposta a agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos que afetam a integridade do tecido e causam sua ruptura. Neste caso, há ainda a variação do grau de queimadura (1º, 2º, 3º ou 4º grau), que diz respeito a quantas camadas da pele foram atingidas e, consequentemente, ao aparecimento das reações locais, indo desde vermelhidão e bolhas e até lesão a músculos e ossos em casos mais graves.
 
Mas vamos combinar: quando a pele é acometida por queimaduras ou outras lesões, surge a preocupação sobre como cuidar da melhor forma e sobre o que fazer ou não, certo? Por isso separamos as informações abaixo sobre alguns possíveis cuidados, como agir em cada caso sem prejudicar a cicatrização ou piorar a lesão!
 
O que NÃO fazer em casos de queimaduras e feridas
 
Passar manteiga, pó de café, açúcar ou creme dental... Muitas são as soluções caseiras indicadas erroneamente para melhorar a dor de uma queimadura ou para interromper o sangramento de uma lesão.

Mas a verdade é que essas e outras receitinhas caseiras não devem ser colocadas em prática, pois podem dificultar a avaliação médica e também piorar a queimadura. Portanto, nada de aplicar qualquer alimento ou substância não indicada para cuidado de lesões no ferimento.
 
Além disso, soma-se à lista de atitudes para não adotar em caso de feridas e queimaduras:
 
  • Tocar no machucado com as mãos sujas
  • Furar as bolhas de uma queimadura
  • Descolar tecidos que estão grudados na queimadura
  • Tentar retirar corpos estranhos do ferimento.
Como agir em casos de queimaduras e feridas
 
Quando uma ferida não é profunda e também não é extensa, como em casos de arranhões e demais machucados que não deixam as camadas mais profundas da pele expostas, a primeira recomendação é higienizar a região com água e sabão para eliminar corpos estranhos, substâncias e qualquer microrganismo que possam ficar no local da lesão e causar uma maior irritação ou infecção.
 
Para queimaduras, é recomendado lavar a área com água em temperatura ambiente. Devemos também estar sempre atentos quanto ao nosso estado de saúde, porque certas condições como diabetes ou problemas na circulação sanguínea podem afetar a cicatrização de feridas, até mesmo as menores, então é fundamental a atenção em tais casos.
 
Em lesões superficiais, normalmente o próprio organismo dá conta da situação e promove uma cicatrização eficaz que renova a integridade da pele, mas em alguns casos, após avaliação adequada, pode ser preciso o uso de substâncias tópicas (no local da lesão) para ajudar no processo de cicatrização, como pomadas e soluções limpantes/higienizadoras.

Mas quando se trata de ferimentos crônicos, isto é, lesões que têm maior tempo de cicatrização devido a fatores que retardam o seu fechamento e podem demorar semanas ou meses para cicatrizar, como úlceras de pressão e pé diabético, o médico deve ser sempre consultado e acompanhar a evolução do caso. Isso porque essas feridas pedem maior atenção, uma vez que podem se expandir e atingir outros tecidos na proximidade da lesão inicial, como ligamentos, tendões e músculos.
 
Já em casos de queimaduras agudas (recentes) de segundo e terceiro grau (de pequena extensão), nos quais os sinais característicos são aparecimento de bolhas, dor intensa, vermelhidão e descolamento da pele, a recomendação é lavar a lesão com água corrente (não recomendado água gelada ou aplicar gelo) e procurar cuidados médicos para receber tratamento inicial e orientações adequadas, pois, em alguns casos, tais queimaduras podem precisar de intervenções ambulatoriais feitas por profissionais de saúde ou até mesmo cirúrgicas, como, por exemplo, remover o tecido morto, principalmente quando a lesão é extensa.
 
Além disso, a dor de determinados ferimentos e queimaduras pode ser muito incômoda, portanto, não hesite em procurar ajuda profissional e lembre-se da orientação sobre o que não fazer, ok?
 

Fonte: Minha Vida

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