Conforme divulgado pelo Boletim Informativo da DEN na edição do dia 23/12 passado, as entidades representativas do Fisco assinaram no dia 20/12 o relatório final do GT (Grupo de Trabalho) da Tabela Remuneratória durante reunião com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça, e seus assessores Vladimir Nepomuceno e Octávio Paes. 

 

De acordo com as informações da DEN, a SRT (Secretaria de Relações do Trabalho) reconhece no documento as distorções existentes no que diz respeito à estrutura da tabela remuneratória, ao subsídio inicial e à política de progressão em relação a outras carreiras federais e estaduais. 

 

O GT da tabela remuneratório é fruto das negociações com o governo durante a greve de 2012 (foto) e tinha como objetivo apontar formas de corrigir as distorções na remuneração e na progressão na carreira dos Auditores-Fiscais.

 

A avaliação da DEN é de que o resultado mais importante do GT foi o reconhecimento oficial do Governo da necessidade de corrigir as distorções remuneratórias que apontam para um cenário de desvalorização do cargo de Auditor-Fiscal e o estabelecimento de um canal de discussão a fim de que essas distorções sejam efetivamente enfrentadas.

 

Para o Secretário Geral da DS Campinas/Jundiaí, Paulo Matsusshita, o Relatório final do GT da Tabela Remuneratória não avança nas reivindicações da categoria. Para ele, o fato de representantes do Governo reconhecerem a existência de distorções na tabela remuneratória e na progressão na carreira não indica ações concretas nem disposição em corrigi-las. “Ficam na estaca zero as discussões sobre a remuneração inicial, progressão e estrutura da tabela remuneratória e reposicionamento na tabela, o que prejudica principalmente os colegas que ingressaram na carreira recentemente”, critica.

 

Fonte: DS Campinas/Jundiaí