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OCDE: França é a campeã mundial de gastos sociais

Com 31,2% do Produto Interno Bruto (PIB) direcionado para os gastos sociais em 2018, a França desponta como o país que mais utiliza recursos para aposentadorias, saúde, política familiar e de emprego. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (23), em um relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o assunto.
 
A França é o país desenvolvido mais generoso em gastos sociais, título que já tinha obtido em 2014 e em 2016, nos relatórios precedentes da organização. Dentre as despesas, as de saúde pública são as mais expressivas.
 
Os franceses superam os belgas (28,9% do PIB) e os finlandeses (28,7%). A proporção é bastante superior à encontrada na média dos 36 países-membros da OCDE, que é de 20% do PIB.
 
No Brasil, 15% do PIB
O Brasil não foi incluído no estudo, mas em um relatório específico sobre a economia do país, publicado em fevereiro de 2018, a OCDE apontou que o governo brasileiro dedicava 15% das riquezas aos gastos sociais. O valor é o equivalente aos de países como Islândia (16%) ou Irlanda (14,4%). Na ocasião, a organização recomendava que o Brasil focalizasse os gastos nos benefícios para os mais pobres, já que atualmente quem mais se beneficia é a classe média.
 
Na lista divulgada nesta quarta-feira, a Coreia do Sul (11%), o Chile (10,9%) e o México (7,5%) ocupam os últimos lugares.
 
Brasil quer aderir à organização
Há anos, o Brasil avalia entrar na organização, que reagrupa as economias mais desenvolvidas do planeta. O projeto ganhou novo fôlego sob o governo de Michel Temer, que formalizou uma proposta de adesão. A candidatura, entretanto, até hoje não obteve resposta, por enfrentar a oposição dos Estados Unidos à entrada de novos membros.
 
O ingresso pressupõe que o país se compromete a buscar as orientações pregadas pela organização nas mais variadas áreas, como a social. No Fórum Econômico Mundial, que acontece em Davos, na Suíça, nesta semana, o ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, ressaltou que espera que o país possa integrar o chamado “clube dos ricos” o mais rapidamente possível.
 
 
Fonte: RFI

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