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Servidores da Receita Federal decidem parar tudo outra vez

A paralisação do trabalho dos auditores fiscais da Receita Federal volta a dar dor de cabeça para o segmento da economia que depende da liberação de cargas, tanto para exportação quanto para importação. Na sexta-feira passada (11), o Sindifisco, que reúne a categoria, anunciou a "intensificação da greve" nos próximos 30 dias. A mobilização vem provocando obstáculos para negócios há cerca de dois anos. A cada nova dificuldade na negociação salarial com o governo federal, os servidores paralisam atividades, travando negócios. 
 
A coluna fez contato com a assessoria de comunicação do Sindifisco, que detalhou a estratégia: cada aduana poderá optar por manter operação padrão, ou seja, fiscalização de 100% das cargas, ou greve total, com manutenção apenas dos 30% da operação exigidos por lei. A justificativa é a falta de acordo para recebimento de bônus de eficiência pela categoria, uma das melhor remuneradas no serviço público federal. A média salarial está ao redor de R$ 14 mil, com piso de R$ 9 mil e teto de R$ 30 mil. 
 
No Estado, a paralisação anunciada já provoca inquietação. Rafael Pereira, sócio da BF Logistics Agenciamento de Transportes Internacionais, de Novo Hamburgo, relata que está com uma encomenda importada parada em Guarulhos há 35 dias. Essa carga, especificamente, caiu no chamado "canal vermelho", o que significa fiscalização mais rigorosa. Normalmente, esse processo leva, no máximo, 14 dias. Já dobrou o tempo e não há sinais de liberação, ou mesmo de retorno sobre o que está travando o processo. Segundo Pereira, também há "dificuldades imensas" nos portos de Santos, Paranaguá e nos de Santa Catarina, e nos aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo.
 
O empresário detalha que carga retida em portos gera três tipos de custo: o aluguel dos contêineres, a armazenagem na área e a necessidade eventual de comprar no mercado interno, por custo mais alto, o material que não chegou à empresa. Um de seus clientes, com carga esperando liberação há dois meses, relata prejuízo correspondente a mais de 50% do valor da mercadoria parada no porto. 
 
Fonte: Zero Hora

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