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Fazenda prepara rebelião se Dyogo substituit Meirelles

Cotados como possíveis sucessores de Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia (secretário executivo) e Mansueto Almeida (Acompanhamento Fiscal) já estruturaram uma rebelião se o presidente Michel Temer optar por alguém de fora para comandar a pasta. Toda a equipe de Meirelles pedirá demissão.
 
Guardia e Mansueto não aceitam sequer serem chefiados por Dyogo Oliveira, que poderia ser deslocado do Planejamento para a Fazenda. Na avaliação dos dois técnicos da Fazenda, Dyogo é uma boa pessoa, mas muito suscetível politicamente, por ser ligado diretamente ao senador Romero Jucá (MDB-RR).
 
O que se diz, sem constrangimento, nos corredores da Fazenda é que há um compromisso de Meirelles com a equipe dele de que sua sucessão envolverá alguém do atual grupo do ministério, que tem respaldo dos investidores. Não há, segundo Guardia e Mansueto, razões para colocar um “corpo estranho” neste momento para chefiar a Fazenda.
 
Credibilidade
 
Muito do sucesso da atual política econômica, no entender de assessores de Meirelles, tem a ver com a credibilidade da equipe de Meirelles. Ainda que não tenha havido melhora nos resultados das contas públicas (o deficit previsto para este ano é R$ 159 bilhões), a situação parou de piorar graças às medidas corretas que foram tomadas. Essa credibilidade, acreditam Guardia e Mansueto, desmoronará se entrar alguém de fora para substituir Meirelles.
 
Pelo acerto entre Temer e Meirelles, o comando da Fazenda ficará entre Guardia, o nome mais forte, e Mansueto. O presidente garantiu a Meirelles que ele definirá seu sucessor, pois tudo o que não quer é criar volatilidade na economia em meio à campanha eleitoral. Tanto Temer quanto Meirelles contam com os bons resultados da economia para se viabilizarem como candidatos ao Palácio do Planalto.
 
Dyogo, porém, está sendo inflado por Jucá para se apresentar como sucessor de Meirelles. O senador, por sinal, já fez várias abordagens a Temer sugerindo o nome de seu pupilo para a chefia da equipe econômica. Por enquanto, Temer tem resistido. Ele não quer arrumar briga com Meirelles agora.
 
O ministro vai se filiar ao MDB para ser o candidato do partido caso Temer não consiga decolar nas pesquisas ou mesmo ser o vice do presidente. A sintonia entre os dois passa pela sucessão na Fazenda.

Fonte: Correio Braziliense

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