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A cada 10 deputados federais, 1 é financiado por empresas flagradas com trabalho escravo

Segundo informações divulgadas pela ONG Repórter Brasil, ao menos um em cada dez deputados federais teve sua campanha financiada por empresas flagradas utilizando mão de obra análoga à escrava. Na eleição de 2014, 51 dos 513 parlamentares eleitos receberam R$ 3,5 milhões de empresas que estão ou estiveram presentes nos cadastros de empregadores autuados pelo crime. Só do partido de Temer, o MDB, 20% de toda bancada recebeu dinheiro desse grupo.
 
O levantamento feito compara as doações declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral pelos candidatos eleitos em 2014 com as empresas que passaram pela lista de empregadores flagrados com trabalho escravo divulgado pelo governo federal entre 2003 e 2017.
 
Receber doações de empresas flagradas com trabalho escravo ou infração ambiental não é crime e nem é proibido pela lei eleitoral. Contudo, é um indicativo da postura de nossos governantes e sinaliza claramente a que caminho seus interesses políticos estão entrelaçados.
 
Secretário de Alckmin lidera a lista
 
O deputado da atual legislatura que mais recebeu dinheiro destas empresas foi Samuel Moreira (PSDB-SP), R$ 500 mil, da Tratenge Engenharia, empresa autuada por trabalho escravo na construção do Hospital Universitário da Federal de Juiz de Fora. O caso aconteceu em março de 2013, mais de um ano antes da eleição. Em 2016, ele se licenciou do cargo para assumir a secretaria da Casa Civil do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo.
 
Comitê de Temer recebeu R$ 700 mil
 
As doações foram diretas (depósitos nas contas de campanha do político) e indiretas (passando antes pela conta de outros candidatos ou partidos políticos). O comitê de Temer repassou cerca de R$ 700 mil doados pela empreiteira OAS para outros seis candidatos – todos eles do MDB de São Paulo.

Fonte: Metal Revista

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