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No primeiro mês de reforma trabalhista, Brasil demite mais que contrata

A economia brasileira registrou um saldo negativo de 12,3 mil vagas com carteira assinada em novembro, mês em que entrou em vigor a reforma trabalhista. Segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho, na quarta-feira 27,  foram 1.111.798 admissões contra 1.124.090 demissões no mês passado. 
 
No primeiro mês em vigor das alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o País demitiu mais que contratou.  Este é o pior resultado desde março de 2017, que registrou um déficit de 57.625 vagas, e o primeiro fechamento de postos de trabalho após sete meses consecutivos com as contratações superando as demissões.
 
O resultado é ainda mais impactante por ser novembro um mês cujo desempenho é geralmente positivo para o emprego, por conta das contratações do comércio, que costumam compensar as demissões ocorridas nesta época do ano nos setores agrícola e industrial. As 68.602 vagas abertas pelo atacado e varejo, no entanto, não foram suficientes para superar as demissões dos demais setores, que teve como principal destaque negativo a Indústria de Transformação, com fechamento 29.006 vagas, seguido pelo setor da Construção Civil, que eliminou  22.826 postos de trabalho.
 
Confira o desempenho de cada setor:
 
Comércio: abertura de 68.602 vagas;
Serviços: fechamento de 2.972 vagas;
Indústria de transformação: fechamento de 29.006 vagas;
Agricultura: fechamento de 21.761 vagas;
Serviços de utilidade pública: fechamento de 814 vagas;
Indústria extrativa mineral: fechamento de 1.155 vagas;
Administração pública: fechamento de 2.360 vagas;
Construção civil: fechamento de 22.826 vagas;
 
Desempenho nas regiões
 
No recorte geográfico, três das cinco regiões registraram saldo negativo de vagas: Sudeste, com -16.421 postos; Centro Oeste, com -14.412 postos; e Norte, com -398 postos. Apenas as regiões Sul e Nordeste apresentaram crescimento do nível de emprego com a criação de 15.181 postos de trabalho e 3.758 respectivamente.
 
Salários mais baixos
 
Os dados do Caged mostraram também um barateamento da remuneração do trabalhador. No mês de novembro, o salário médio de a

Fonte: Carta Capital

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