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NOTA DE REPÚDIO À MATÉRIA SOBRE SERVIDORES PÚBLICOS VINCULADA NO JORNAL NACIONAL

A Rede Globo vinculou no Jornal Nacional de 05/12/2017 matéria de cunho totalmente depreciativo sobre o serviço público, destacando relatório do chamado "Banco Mundial" em que foi constatado que servidores vivem em uma "ilha da fantasia" e tem salário descolados da chamada "realidade" da iniciativa privada.
 
Antes de analisar a total parcialide da matéria, vale destacar que muitas informações são prestadas de maneira incoerente e leviana. Ao dizer, por exemplo, que um advogado recém formado recebe em média R$ 3.500 reais no setor público e R$ 30.000,00 no Judiciário, esquece-se que no Judiciário ele não é advogado, mas sim Juiz, que é outra profissão, com outras prerrogativas e responsabilidades.
 
Diz também que uma "elite" de 17% do Executivo federal recebe mais de R$ 13.000,00. Ora, são essas justamente as funções típicas de Estado, como Auditores da Receita, Analista do BACEN, da CVM, da SUSEP, Delegados da Polícia Federal, Procuradores da Fazenda Nacional, Procuradores da República, etc. Como querer comparar essas funções com advogado iniciante no mercado de trabalho, por exemplo? Não tem nem cabimento.
 
A matéria esquece de dizer que os servidores públicos que ainda possuem direito à paridade (sim, também esqueceram de dizer que desde 2003 não existe mais paridade e que, quem entrar hoje, recebe no máximo o teto do INSS, igual a iniciativa privada) contribuem com 14% sobre o total da remuneração, enquanto na iniciativa privada contribui-se com no máximo 11% sobre o teto do INSS, e que no setor público o aposentado e pensionista continua contribuindo até falecerem. Convenientemente, também não informaram que o trabalhador do setor público não possui direito ao FGTS.
 
A pesquisa foi encomendada pelo Governo Michel Temer a fito de "endossar" e tentar algum apoio da população para a famigerada Reforma da Previdência, usando o mote de que estaria atacando supostos privilégios do setor público, e não influenciando as aposentadorias do setor privada, o que é uma mentira. O servidor público é o bode expiatório de uma reforma idealizada por um presidente sem nenhuma legitimidade popular, que atua em serviço dos grandes grupos econômicos, preterindo a grande massa da população brasileira.
 
Sempre é importante relembrar e observar quais grupos estão propagando essas mentiras nojentas sobre o serviço público e boicotá-los o máximo possível. Os grandes exemplos são a Rede Globo, MBL, partidos como PSDB, DEM, enfim, qualquer um que propague a falácia do "Estado Mínimo" e demonização do servidor público. Descurta, não vote, e convença alguém do seu lado a fazer o mesmo. Pelo bem do Brasil.
 
E, em 2018, na hora de votar, não se esqueça de como se posicionou o parlamentar nesses últimos 04 anos.

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