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Encontro de Aposentados e Pensionistas das DS Curitiba, Florianópolis e Joinville é sucesso de participação e integração

Da esquerda para a direita: Massad Deud Filho, Diretor de Assuntos de Aposentadoria, Proventos e Pensões da DS/Curitiba; Paulo Diniz D’Ávila, Presidente da DS Joinville; Romelandia Silvestre Pfutzenreuter, Diretora de Assuntos de Aposentadoria, Proventos e Pensões da DS/Florianópolis; e Eduardo Artur Neves Moreira, Diretor-Adjunto de Assuntos de Aposentadoria, Proventos e Pensões da DENO tradicional encontro dos aposentados e pensionistas das DS Curitiba, Florianópolis e Joinville teve a sua edição de 2013 nas Termas do Gravatal, em Santa Catarina, na semana passada, de 27 a 30 de junho e contou com a participação de aproximadamente 140 participantes, entre aposentados, pensionistas e acompanhantes.

O clima de alto astral esteve presente durante todo o evento, inclusive nas viagens de ida e de retorno. O sindicato, com a organização do evento, ofereceu diversas atividades de lazer, além de diferentes palestras.

Na mesa de abertura do evento, na quinta-feira, dia 27, Massad Deud Filho, Diretor de Assuntos de Aposentadoria, Proventos e Pensões da DS/Curitiba; Paulo Diniz D’Ávila, Presidente da DS Joinville; Romelandia Silvestre Pfutzenreuter, Diretora de Assuntos de Aposentadoria, Proventos e Pensões da DS/Florianópolis; e Eduardo Artur Neves Moreira, Diretor-Adjunto de Assuntos de Aposentadoria, Proventos e Pensões da DEN – representando a diretoria nacional - , deram suas palavras de inspiração e direção para o evento.

Em caráter de anfitrião, o auditor fiscal, Paulo Diniz D’Ávila abriu o evento com palavras de boas vindas a todos os aposentados e pensionistas que vieram de Curitiba, Florianópolis e Joinville, além dos ativos que vieram de outras localidades, como por exemplo, Rio de Janeiro, Campinas e Novo Hamburgo. Desejou um excelente encontro e passou a palavra para os demais representantes.

O dirigente sindical, Massad Deud Filho, deu as boas vindas e disse da grata oportunidade que a categoria estava tendo para aumentar seus laços de amizade.  Com presteza de ânimo conclamou os presentes a participarem cada vez mais das atividades do sindicato, pois é esta participação que faz com que novas conquistas possam ser possíveis.

Romelandia Silvestre ressaltou que a categoria pertence a uma entidade que tem compromisso e instigou o debate e a reflexão acerca da inspiração nos movimentos populares. Pois, tudo o que se conquista, sempre vem após muita luta. “Não será o momento para nos unirmos com a população em relação ao fator previdenciário e reivindicamos o ajuste do imposto de renda?”, disse a diretora, “não será o momento de concentrarmos esforços sobre a questão da PEC 555/2006?”, enfatizou.

Eduardo Neves, por sua vez, congratulou os dirigentes das três Delegacias Sindicais envolvidas na organização do evento pela iniciativa, ressaltando a importância de existirem essas oportunidades para se aumentarem os laços de amizades e trocarem-se ideias que aumentem a profundidade do relacionamento dentro da categoria. “Os aposentados e pensionistas precisam estar em contato com os ativos para que não se afastem do movimento sindical e para que estejam atentos e participativos ao que se passa”, ressaltou o diretor da DEN.

 

A real situação da Previdência

Floriano José Martins, Diretor da ANAPAR.No dia seguinte, sexta-feira (28), a manhã começou com a palestra “A Previdência do Servidor Público e o Impacto nos Projetos do Legislativo”, ministrada por Floriano José Martins, Diretor da ANAPAR (Associação Nacional de Participantes de Fundos de Pensão). O palestrante iniciou falando dos movimentos sociais que surgem, gerando a reflexão de como a situação da categoria ficaria se fizesse greve para aumentar o salário, inclusive os aposentados. “Os aposentados do regime geral não fizeram greve... só se viram jovens pedindo...”, lembrou.

O professor afirmou que há muita gente entrando nas manifestações sem saber de muitas informações. Segundo ele, a maioria das pessoas não sabe que:

·       44% do orçamento do Brasil é para pagar juros da dívida;

·       Estamos gastando apenas 4% do orçamento com saúde;

·       Para a educação foram destinados apenas 3,84%;

·       22,47% é referente à Previdência Social.

Ou seja, é preciso que a categoria, como formadora de opinião, divulgue esse tipo de informações para que elas estejam presentes nos debates e nas decisões que vierem a ser tomadas. Pois, todos nós, mendigos ou trabalhadores, pagamos Seguridade Social, pois os impostos estão embutidos em tudo que compramos, ainda que não tenhamos assistência médica digna.

No decorrer da palestra, o atual diretor da Vice-Presidente da ANFIP (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), procurou esclarecer a todos o atual estado do regime previdenciário em que a categoria se encontra, comparando-o, inclusive, ao regime geral da Previdência, administrado pelo INSS. As regras não são poucas, chegando por vezes a serem confusas, por terem mudado mais de uma vez nos últimos anos. Floriano, ainda alertou, “não duvide que no futuro haja outra reforma”.

 

A tão sonhada felicidade

Luiz Sérgio Fonseca Soares, presidente da DS/BH,  e Massad Deud Filho, Diretor de Assuntos de Aposentadoria, Proventos e Pensões da DS/Curitiba. Na sequência, o presidente da Delegacia Sindical de Belo Horizonte, Luiz Sérgio Fonseca Soares, ministrou a palestra “A Felicidade no Ócio”, levando o tema de maneira profunda e prática aos aposentados e pensionistas presentes, que puderam apreciar um pouco dos estudos desenvolvidos pelo auditor nos últimos anos.

De acordo com palestrante, a preocupação com a felicidade dos funcionários nas empresas já mudou de padrão e passa a estar mais presente, ainda que por terem se notado os benefícios produtivos e lucrativos de se terem funcionários felizes. Contudo, a felicidade deve ser uma obrigação dentre os funcionários da Receita Federal. Essa é uma preocupação para o sindicato e para a administração.

A felicidade, diz o auditor, é um conceito que não tem como conceituar. Quando tenta-se ser feliz, deixa-se de sê-lo. A felicidade estaria na intensidade, perdurabilidade e recorrência de uma sensação agradável, mas que como sentimento não dura para sempre. Tende a variar em seus diferentes momentos e é mister existir o aprendizado do cultivo dela própria, para que se tenha uma vida predominantemente feliz, que saiba lidar com a inevitável própria morte, assim como a das pessoas próximas.

“Não tem sentido buscar a felicidade, ela não deve ser tomada como um fim”, explica o palestrante. A felicidade se coloca imediatamente em risco em ambientes de alta competitividade, mas se faz possível quando acontece o cuidado com a justiça, com a esperança em uma vida melhor, com o exercício da solidariedade e no florescimento do sentimento de pertencer a alguma coisa.

Em algum momento se disse que  a felicidade não existe porque não pode ser medida, teoria da área econômica. Contudo, segundo o auditor, o amor pelo dinheiro e pela posse é uma projeção patológica das pessoas. “O PIB”, que é tão enfatizado nos medidores econômicos, “mede tudo exceto aquilo que torna a vida digna de ser vivida”. Assim, o palestrante afirma que deveríamos medir a FIB (Felicidade Interna Bruta), e observa a aparição de outros tipos de medição que surgiram como o Índice de Desenvolvimento Humano.

Para ser feliz, há que se ter a dignidade humana garantida. Os ricos têm maiores condições de estabelecerem a sua felicidade. Porém, sabe-se, ela não reside na quantidade de riqueza acumulada ou de bens conquistados. Na frase lembrada pelo palestrante: “Ser o homem mais rico do cemitério não importa para mim”, Steve Jobs.

 

Cabeça, coração e coragem

Palestrante Clarisse Leal.A palestra da tarde foi ministrada pela animada Clarisse Leal, com o tema “Cabeça, Coração e Coragem”, levando com leveza e profundidade os aposentados e pensionistas presentes a muitas reflexões e gargalhadas.

“Eu não vim ensinar. Eu vim inspirar. O importante é que você saia daqui mobilizado”, assim começou a palestra Clarisse Leal. A exposição foi extremamente interativa e contava recorrentemente com a participação da própria plateia, que conversava entre si sobre os temas expostos.

A palestrante apresentou o divertido conceito do “Desembutir”. Mostrando que é comum as pessoas se fecharem para não sofrer, mas que terminam por não viver o que lhes cabe. “Quando perguntarem sobre o que foi o curso, digam que foi sobre desembutir”, falou em tom cômico.

Foi lembrada a importância da definição do território que cada um ainda quer conquistar para a sua vida. Há que se aproveitar as conquistas já obtidas, que retiram as urgências habituais, como as financeiras, familiares, estudantis, implantando agora um padrão de maior sensatez que permita com que cada coisa possa ser feita com maior qualidade.

Clarisse Leal suscitou o protagonismo aos aposentados e pensionistas, mostrando que a humanidade nunca esteve tão absorta em si mesma, esquecendo-se dos demais. É importante estar interligado com tudo e com todos, mas não só na comunicação, e sim na preocupação real com cada um, ainda que se gire no próprio eixo para construir a própria vida. “Onde quer que a gente pise é a ponte”, lembrou, explicando que as coisas estão interligadas, e ter a noção do todo não é esquecer de si mesmo.

 

Lazer, festa e saudável competição

Show animado com a banda The FeversNos demais dias o grupo pôde aproveitar para fazer compras na pacata cidade de Gravatal, fazer um agradável passeio à Colônia Alemã de São Martinho, relaxar nas águas quentes e naturais das termas no hotel, curtir com bastante festa e se divertir nas diferentes atividades oferecidas pela organização do evento.

Do torneio de pesca saiu como vencedor o auditor Jaime Boger, que pescou um peixe de 36 cm. Na bocha, após partidas disputadas, viu-se não haver páreo para a dupla Adolfo Degelmann e Helio Cioneki, que ficou com o primeiro lugar.  Na tranca os vencedores foram João Eudes e Hugo Sachser. No truco, o funcionário da DS/Curitiba, Rafael e seu parceiro, Piatã foram os ganhadores. Na competição de mexer o esqueleto – o concurso de dança, Dejanira Braga e Eduardo Neves receberam o troféu de primeiros colocados.

Na sexta-feira (28), a festa foi garantida pelo baile de máscaras com direito a concurso de dança e no sábado, a tradicional banda The Fevers, fez show ao vivo e empolgou a todos os presentes com um histórico de todo seu repertório e outras músicas imprescindíveis em uma grande festa.

 

Jornalismo da DS/Curitiba

 

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