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Greve dos auditores provoca 'fila' de contêineres no Porto de Santos

greve dos auditores fiscais do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, está causando uma fila de espera na liberação de contêineres do maior porto da América Latina. Mercadorias que, geralmente, são liberadas em três dias, estão levando uma semana ou mais para sairem do cais santista. A paralisação é nacional e por tempo indeterminado.
 
A greve dos auditores fiscais começou no dia 1º de novembro. Cerca de 30% dos 200 auditores fiscais da Baixada Santista trabalham na Alfândega apenas para liberar cargas especiais como medicamentos e produtos perecíveis. Os demais profissionais cruzam os braços por tempo indeterminado nas terças, quartas e quintas-feiras.
 
Já na Delegacia da Receita Federal haverá a paralisação de todos os grupos e equipes de trabalho, projetos, reuniões gerenciais e todas as demais iniciativas que importem em incremento de arrecadação.
 
Por dia, seis a sete mil contêineres são fiscalizados no Porto de Santos, sendo que cerca de três mil passam pela checagem dos auditores fiscais. Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional) em Santos, Renato Tavares da Silva Filho, por conta da paralisação, está havendo atrasos na liberação de cargas e contêineres.
 
"O que acumula terça, quarta e quinta é liberado na segunda e sexta-feira. Pequenos acúmulos estão ocorrendo, não conseguimos liberar tudo. Está dando atraso, fica um saldo que não é recolhido. Um contêiner normal demora de dois a três dias. No período de greve, pode demorar até uma semana ou mais. Além disso, vai aumentando a taxa de armazenamento que a pessoa tem que pagar para deixar o contêiner lá", explica Tavares.
 
A previsão é que a situação piore nesta semana, já que há feriado na próxima segunda-feira. As mercadorias que não forem liberadas na próxima sexta-feira (17) devem ser liberada apenas no dia 24 de novembro. Membros do Sindicato irão se reunir na terça-feira (21) para calcular os prejuízos. Segundo o sindicato, cada dia de paralisação na Alfândega de Santos ocasiona um atraso de R$ 100 milhões no recolhimento de impostos federais.
 
Greve
Os auditores fiscais da Receita Federal estão em greve pelo não cumprimento do acordo salarial fechado entre o governo e a categoria. Além do acordo salarial, os auditores também defendem a autonomia da Receita Federal e denunciam as investidas contra o serviço público, o que chamam de "pacote de maldades”, que inclui, entre outras questões, a quebra do acordo salarial, a recomposição salarial, aumento da contribuição previdenciária e congelamento das verbas indenizatórias.
 

Fonte: G1 Globo

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