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Governo decide manter IPI de eletrodomésticos mais baixo em janeiro

O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) cobrado sobre eletrodomésticos de linha branca permanece reduzido por tempo indefinido, informou nesta terça-feira (31) o Ministério da Fazenda.
 
Havia uma expectativa de que o imposto que incide sobre geladeiras, máquinas de lavar e tanquinhos seria elevado novamente a partir do dia 1º de janeiro.
 
Da última vez que as alíquotas desses produtos subiram, em outubro, o secretário de Política Econômica, Márcio Holland, havia dito que elas valeriam até 31 de dezembro de 2013, quando haveria então uma definição sobre novos aumentos ou não.
 
O imposto vem sendo elevado gradativamente desde fevereiro, mas permanece abaixo das alíquotas originais, que eram de 15% para geladeira, 20% para máquina de lavar e 10% para tanquinho. Hoje o imposto está em 10% para os dois primeiros e 5% para o terceiro.
 
No caso do fogão, a alíquota já voltou ao patamar original de 4%.
 
HISTÓRICO
 
O IPI sobre linha branca foi reduzido pela primeira vez em abril de 2009, numa estratégia do governo de elevar as vendas para combater os efeitos da crise financeira mundial.
 
Elas voltaram a subir ao patamar original em 2010, quando o consumo estava bombando no país.
 
Com a piora da economia em 2011, o imposto voltou a ser reduzido, mas a medida não surtiu o mesmo efeito, na medida em que o aumento do endividamento da população nos anos anteriores limitou um novo ciclo de forte expansão das compras.
 
MÓVEIS E AUTOMÓVEIS
 
A mesma estratégia de tributação reduzida foi adotada para estimular as vendas de móveis e automóveis –a piora do trânsito nas grande cidades revela como a medida foi "bem sucedida".
 
No entanto, diante da necessidade de elevar a arrecadação, o governo já anunciou que a partir do dia 1º de janeiro ficará mais alto o IPI cobrado sobre automóveis e móveis.
 
O aumento das alíquotas –que ainda permanecerão reduzidas em relação ao original– significará mais R$ 1,146 bilhão em impostos no ano que vem.
 
O IPI dos carros 1.0 vai subir de 2% para 3% no início do ano e permanece nesse patamar até 30 de junho de 2014. A partir daí, a previsão é de que o imposto suba para 7% –patamar que vigorava antes dos estímulos fiscais concedidos pelo governo.
 
Antes disso, porém, o governo pode rever mais uma vez as taxas, tanto de móveis como carros, ou prorrogá-las por mais um período. (MARIANA SCHREIBER)

Fonte: Folha de S. Paulo

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